Para que serve a tabela de valores de indenização do Seguro Dpvat?
A Tabela de Valores do Dpvat serve como base para o pagamento de indenizações para as vítimas de acidentes de trânsito.
Sempre que uma pessoa sofre um acidente e tem algum tipo de fratura, essa tabela é usada como referência para o pagamento da indenização.
Valores máximos pagos pelo Seguro DPVAT
Danos Corporais Totais
Danos Corporais Parciais

Na imagem acima, temos a localização dos principais ossos do corpo humano, assim como, o conjunto que forma os membros inferior direito e esquero e os membros superior direito e esquerdo. A perca de um membro ou de sua funcionalidade, conforme consta na tabela de valores, representa 70% do valor máximo indenizado e pode chegar a até R$ 9.450,00.
A fratura de um osso específico do corpo, desde que não comprometa como um todo, o membro do qual faz parte, tem um valor de indenização inferior, podendo chegar no máximo a R$ 6.750,00, como é o caso por exemplo, da perda de um pé.
No caso de lesões neurológicas, que muitas vezes, acabam atrapalhando a pessoa como um todo, dependendo do grau dessa lesão, a indenização pode chegar a até R$ 13.500,00.
Perdas auditivas, ou seja, da capacidade de ouvir ou perdas de visão de um olho, dão direito à indenização de até R$ 6.750,00, que corresponde a 50% do valor máximo pago pelo Seguro Dpvat.
Porque alguém tem uma fratura grave e recebe um valor baixo?
Existe muita dúvida na hora de saber qual o valor a ser recebido de indenização do seguro dpvat. Conforme você pode ver anteriormente neste artigo, existem algumas referências que servem como base para o cálculo do valor a ser pago.
Contudo, na hora de definir o valor a ser pago para a vítima, o processo é um pouco mais complicado. Muitas vezes, os valores são definidos sem que seja realizada a perícia médica, ou seja, o valor é calculado apenas com base nas informações médicas constantes no prontuário da vítima. Só que, não é raro acontecer, desses prontuários serem incompletos, não possuirem todas as informações necessárias e todo o histórico da vítima. As vezes, o prontuário contem as informações do atendimento inicial e da cirurgia feita somente. Nesse caso, sem a perícia médica, vai ser dificil a vítima receber o valor correto.
Temos conhecimento de casos, onde a vítima perdeu todo o movimento do braço devido a uma lesão de plexo braquial, e a indenização foi negada, alegando que a vítima não teve sequela. Isso porque, no prontuário da vítima, não tinha todas as informações necessárias para que fosse calculado o valor correto.
E não é sempre que é solicitada uma perícia médica para a vítima. Quando a perícia é solicitada é mais fácil de definida a sequela, pois o próprio médico designado pela seguradora vai fazer a avaliação da vítima de forma presencial.
Em muitos casos, a vítima só consegue receber o valor que realmente lhe é devido, através de processo judicial. Nesse caso, é o médico designado pelo juiz que faz a avaliação da vítima. Aqui na ABN Indenizações, é muito frequente termos que recorrer ao processo judicial, porque os valores que são pagos pela indenização, quase nunca são condizentes com a sequela existente na vítima.
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